segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A paixão dos imortais - Parte 1





_Mais alguma coisa? - Pergunta intrigada a balconista do supermercado para o jovem a sua frente.
_Não! - Responde o rapaz. -Pensando bem, quero sim! Ele sorriu virou as costas e saiu.
Ela ficou sem entender, se queria mais alguma coisa bastaria dizer o que era. A jovem balconista se chamava Kelly e estava intrigada pensando nas sacanagens que aquele rapaz não faria aquela noite. Ele acabara de comprar cigarros, e bebidas. Uma mistura e tanto para uma noite de loucuras.
Kelly saiu do serviço a meia noite, caminhava para casa acompanhada da solidão e dos pensamentos furtivos sobre as loucuras daquele rapaz no supermercado. 
Kelly era uma moça sensual de olhar marcante, lábios grossos e seios fartos. Um corpo de encher os olhos de qualquer criatura, e agora estava ali, caminhando indefesa e com o tesão a flor da pele. 
De repente ela avistou ele, o rapaz do supermercado parado com o carro alguns metros da frente de sua casa. Ela continuou caminhando sem olhar para os lados, achou que fosse só uma coincidência encontrar aquele mesmo rapaz duas vezes em uma mesma noite, mas estava errada.
_Olá! Meu nome é Stephan, Me mudei pra cá recentemente. Talvez você ainda não tenha notado mas somos vizinhos.
_Olá! Mesmo?- Disse ela meio sem jeito. De fato ela não havia reparado em seu novo vizinho, também não tinha tempo para isso. se desdobrava entre seu emprego no supermercado a noite, a faculdade pela manhã e o estágio a tarde. E também Stephan só havia se mudado a duas semanas.
_Bom não havia reparado que era você. É que não fico muito em casa. Mas prazer meu nome é Kelly!
Os olhares se cruzaram e na mesma hora Kelly sentiu que aquela noite seria "a noite".
_Estava pensando em darmos uma volta, tenho reparado em você, e já percebi que não tem namorado e passa a maioria do tempo sozinha.
Kelly sentiu um calor percorrendo sua pele, aquele tom de sacanagem com que ele entoou a ultima parte da frase fez ela imaginar sendo sodomizada por aquele desconhecido.
_Acho melhor não, estou cansada vou pra casa tomar um banho e deitar um pouco.
_Posso ao menos te oferecer uma carona? 
Ela pensou por alguns instantes mais aceitou. Ao entrar no carro veio um cheiro forte de cigarro, e ela reparou que era as bebidas que ela havia comprado ainda estavam no banco de trás do carro. Havia também uma maleta de couro com marcas do tempo, ela ficou curiosa para saber o que havia na maleta mas não ousou perguntar. 
_Você é muito linda! - Disse ele olhando para as pernas de Kelly que apareciam devido a sia ser um pouco curta._Tem belos seios também!
Kelly olhou rapidamente para baixo e verificou que os dois botões da parte de cima do seu uniforme branco estavam abertos. Agora com o rosto corado pela audácia daquele sujeito em ficar reparando e comentando sobre seu corpo ela começava a reparar alguns aspectos que outrora deixou de observar.
O tom de pele daquele homem era único, ela jamais havia visto um tom de pele como aquele. Como se ficasse se bronzeando com a luz do luar todas as noites. A voz dele soara tão convidativa, quase um convite dos deuses. O corpo era escultural e enrijecido como se malhasse o tempo todo.
_Parece que está curiosa quanto a mim!? 
_Não, é que nem te conheço direito e já estou pegando carona. - Ela está sem jeito mas ao mesmo tempo excitada olhando o volume na calça de Stephan.
_Quer saber de uma coisa. Vamos fazer algo agora... Vamos ir para algum lugar e conversar.
_Não podemos conversar aqui no carro enquanto vamos para casa?
_Calma eu não vou morder!
Os dois iam calados agora nesta parte do caminho, até que Stephan começa a passar de leve a mão no cabelo de Kelly. No começo ela fica um pouco sem jeito mas está explodindo de tesão, não transa a meses e também não tira os olhos do volume da calça de Stephan.
Stephan para o carro em uma rua mal iluminada e olha para Kelly com um olhar de puro desejo. Começou a beijar Kelly que de imediato correspondeu, as mãos percorrendo o corpo um do outro, o zíper da calça já aberto assim como a camisa branca de Kelly.
A respiração ofegante, o desejo ardendo sob a pele de ambos, ele sugava enlouquecidamente os seios fartos daquela bela mulher, ela por sua vez o masturbava com uma vontade incontrolável. Stephan enfiou a mão dentro da calcinha de Kelly que já estava encharcada de tanto desejo. Ele dedilhava o clitóris dela as vezes calmo as vezes com fúria, intercalando a velocidade com as inconstantes mordidas que dava ao pescoço da jovem. Ela por sua vez não parava de gemer alto e continuava a masturbar  Stephan. Ela está quase a ponto de gozar na mão daquele que a matava de tesão, sentindo que ela iria ter um orgasmo Stephan aumenta a velocidade com que enfia os dedos naquela caverninha quente e úmida, já sente as contrações orgasmáticas que antecedem o gozo então finalmente o gemido final e o liquido dos deuses escorrendo entre as pernas de Kelly. Ela se contorce gemendo, delirando com aquele gozo esperado há tanto tempo. Ela curte seu momento glorioso enquanto Stephan chupa os seios fartos e lambe dos dedos os vestígios de gozo que acabara de proporcionar.
Finalmente recomposta do orgasmo e ainda mais louca de tesão Kelly surpreende Stephan quando o empurra para o cano do carro e cai de boca no seu membro ereto. Ele quase não acredita no que está acontecendo, sua vizinha gostosa que ele mal conhece está ali chupando seu membro como se fosse um picolé de chocolate.
Ela sabe como fazer, apesar do tempo em que ficou sem praticar, ela chupava o membro com uma maestria incondicional, lambia e chupava as bolas, masturbava, dava leves mordidas... Stephan não aguentaria muito tempo aquela boca quente em contato com seu membro. Vendo que ele se retorcia de prazer, Kelly coloca todo o membro na boca, e com movimentos circulares com a língua ela o aperta contra as bochechas e o céu da boca, fazendo assim uma pressão enorme e muito gostosa.
Stephan já não aguentaria mais segurou Kelly pelos cabelos  e começou a cadenciar a chupada, quando enfim estava gozando, Kelly abriu a boca e olhos nos olhos de Stephan. Como uma puta domada por seu dono ela se rendeu e começou a receber uma quantidade significativa de sêmen em sua boquinha gostosa. Stephan gemia alto e observava sua porra indo parar na boca de Kelly, ela agora chupava a cabeça do pênis e lambia todos os vestígios de porra que sobraram, engoliu tudo e mostrou a língua para que Stephan analisasse.
De repente eles se dão conta de que estão no meio da rua, estacionados em uma rua da cidade fazendo loucuras. 
_Vamos para um lugar mais calmo e seguro? - Pergunta Stephan.
_Só se for agora. 
Então eles se recompõem, Stephan liga o carro com um sorriso no rosto e os dois seguem para um motel que fica a duas quadras dali.


A um outro canto da rua escondido atrás de alguns arbustos está Sammael, o vampiro mais cruel da região, olhando famigerado o casal se afastar. Ele que acabara de presenciar toda aquela cena estava agora faminto. Com andar calmo ele caminha em direção ao motel. Está com fome e quer se alimentar....



Autoria: Néliton Oliveira Santos
Originalmente escrito em: 10 de Setembro de 2008
Data da ultima revisão: 12 de Setembro de 2011 - 12:02 horas
Este conto é parte da obra: Memórias de um Vampiro.

Todos os direitos reservados, Lei Federal número 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Proibida edição, vinculação, impressão ou propagação por meios virtuais ou físicos do conteúdo
parcial ou total deste conto.
Contato com o autor: nelitonoliveira@hotmail.com

sábado, 10 de setembro de 2011

†Apenas uma declaração de amor†



Um dia acordei e percebi que amar é compreender que nada é pra sempre, encontrar um pessoa e ter com ela alguns bons momentos. Acordar de manhã olhar para o lado e ver a pessoa amada... acordá-la com um beijo.
Sempre querendo o melhor, (o melhor mesmo) para essa pessoa... se arriscar sem olhar para trás. Amar é sentir, tocar, falar, fazer, gritar... sofrer.
Amamos tanto uma pessoas que esquecemos que ela é apenas mortal, vai nos fazer sofrer um dia. Nos doamos tão intensamente, tão calorosamente que deixamos de existir para viver pela outra pessoa.
Queria eu poder não amar, ter a felicidade de estar sempre com o coração vazio... Não queria sofrer. 
Eis que surge você para mais uma vez eu me entregar de bandeja, não sei se devo ou se posso.
Só sei que me entregarei novamente em nome desse sentimento doloroso chamado amor.
Sei que pode ser você a pessoa que vai me mostrar a outra face desse sentimento inquisidor. 
Realmente espero isso, farei de tudo para que nossa vida seja repleta de felicidade.
Conhecer você foi encontrar a felicidade que outrora havia jogado fora. 
Agora a recupero e juro que jamais irei abandoná-la... Por que eu te amo.



Autoria: Néliton Oliveira Santos
Originalmente escrito em: 11 de Maio de 2004
Data da ultima revisão: 10 de Setembro de 2011 - 13:02 horas
Este poema é parte da obra: Memórias de um Vampiro.
Todos os direitos reservados, Lei Federal número 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Proibida edição, vinculação, impressão ou propagação por meios virtuais ou físicos do conteúdo
parcial ou total deste conto.
Contato com o autor: nelitonoliveira@hotmail.com