Este é apenas um sonho, sonho este que está gravado em mim.
Muito bem, falemos de uma noite, sem lua, fria, onde Vera Luz, (uma criatura da noite completamente linda, sedutora, seus cabelos eram longos e castanhos como amêndoas, suas vestes, negras tanto quanto o manto da noite, perfeitas) vagava lentamente, buscando algo.
Entrou em um bar, de musica country. Estaria ali o que tanto procurava? Ficou em um canto do bar, apenas observando os transeuntes do estabelecimento, vezes ou outra, distraia-se com a música, até que o avistou, Sammael Santolli; um homem moreno, de cabelos negros como a noite, barba a fazer, olhos esverdeados, vestido tipicamente, como manda o recinto (perfeito... pensou ela). Observava-o em todos os seus movimentos, via o quanto as humanas se encantavam pela sua beleza, e interessou-se por ele.
Permaneceu, em seu lugar, até que resolveu se aproximar, lentamente, e simplesmente sorriu para ele; seu sorriso era encantador, sedutor, ele retribuiu aquele convite a perdição, então após poucas palavras trocadas eles resolveram sair dali.
Caminhavam em silêncio rumo a qualquer lugar, ela ouvia suas palavras, quase sem sentido. Enfim entraram no carro, ele dirigia; ela apenas observava-o. Logo chegaram ao apartamento do jovem; era tudo caprichosamente organizado, ela gostou do que viu.
Conversaram por algum tempo, tomaram vinho e ela o envolveu em seu manto de sedução, beijou-lhe levemente os lábios, fazendo-o estremecer (ela sabia exatamente o que causava e adorava isso). Ele tentava manter-se coerente perante a situação, mas ela queria mais, muito mais, então, decidiu atacar.
Beijou-lhe os lábios quentes, enquanto suas mãos acariciavam seu pescoço; ele sentiu um leve tremor, suas mãos eram frias, e a cada toque sentia-o estremecer.
Ele não resistindo mais a tamanho desejo, deixou-se envolver, pelo véu de sedução dessa encantadora estranha, já não existia mais nada entre eles, a não ser o desejo.
Seu vestido colado ao corpo, deixava-lhe ver as curvas perfeitas de seu corpo, seios fartos.
Ele por sua vez, respiração ofegante, deixava-se levar apenas. As mãos daquela criatura da noite faziam-lhe estremecer, ela lentamente tirou-lhe a camisa, observava cada centímetro daquele corpo, deliciosamente selvagem, queria domá-lo e assim o faria.
Enquanto beijava-lhe suas unhas afiadas passeavam pelas costas, lentamente, num vai e vem, enquanto ele gemia de prazer, e aproveitava a situação para abrir-lhe o vestido deixando-o cair sobre o tapete. Parou por um instante e contemplou o corpo que lhe era oferecido. Roupas íntimas negras, contrastando com a pele branca; ela delicadamente afastou-se, caminhando para o quarto, e ele a seguiu sem nada a dizer, deitou-se naquela cama, delicadamente trabalhada, ele observava-a da porta, e ela fez apenas um sinal, e murmurou, vem... ele rendeu-se deixando tudo esquecido.
Chegando ao lado da cama, ele a observava, como querendo entender porque tanto desejo; ela sorria, e lentamente abriu-lhe as calças, deixando o membro ereto mais a vista. Sorriu.
Ela estava de joelhos sobre a cama, beijou-lhe, e o fez deitar... Suas mãos acariciavam sua pele, quente... Deliciosamente quente, suas unhas roçavam suas cochas, tão próximas de seu membro, mas ela não ousava tocá-lo ainda, queria enlouquecê-lo queria que ele implorasse por isso; as mãos quentes dele percorriam todo seu corpo, e deixou-se envolver por aquele desejo incontrolável. A essa altura já estavam completamente sem roupa, deliciando-se cada qual com o corpo oferecido.
Ela estava sobre ele, e lentamente foi descendo, provocando com sua língua, cada parte de seu corpo, até chegar a seu membro ereto, deixava apenas roçar em sua pele fria, enquanto suas mãos o acariciavam, lentamente... Lambia-o, procurava ver o quanto aquele pobre rapaz conseguia se controlar, fazia-o estremecer e gemer de prazer, quando ele implorou-lhe que o deixasse entrar em seu templo tão sagrado, ela simplesmente, sentou-se sobre ele, fazendo-o estremecer ainda mais, em um vai e vem enlouquecedor, quando ela realmente deixou seus instintos aflorarem... a respiração dele já era quase incontrolável, ela notou sua jugular, saltada, deliciosamente pronta para o bote final, quando ele estava chegando ao êxtase, ela apoderou-se daquilo que tanto desejava, teu sangue, ele gemeu pela dor causada, tentou afastá-la , nas não conseguia... Ela sugou-lhe o ultimo fio de vida...
Levantou-se, vestiu-se... Nem olhou para traz, deixou o corpo inerte, sobre a cama, mais uma vitima da calada da noite. Ela seguiu noite a dentro e não foi mais vista.
Ao despertar, ainda tinha a sensação do corpo encantador de Vera Luz em contato com o meu. Olhei ao redor, nada encontrei, e notei, foi apenas um sonho, nada mais...
Autoria: Néliton Oliveira Santos
Data da ultima revisão: 20 de julho de 2011 - 13:09 horas
Este conto é parte da obra: Memórias de um Vampiro.
Especiais agradecimentos e dedicatória a: Vera Luz, a pessoa que tem despertado
minha libido.
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